terça-feira, 16 de dezembro de 2008

MANIFESTO

Integrantes do Cidade Baixa VIVE! e a Vereadora Sofia Cavedon.


Moradores do bairro Cidade Baixa protocolaram no dia (6/10) junto ao Ministério Público do Estado um abaixo-assinado com mais de 40 assinaturas solicitando providências quanto à construção de um empreendimento residencial na rua Lima e Silva. A obra de 19 andares foi suspensa pela Secretaria de Meio Ambiente de Porto Alegre (Smam) desde o dia 24 de setembro. É que no local há árvores tombadas pelo Decreto Municipal 6269/77, em especial uma nogueira (no número 777), que não podem ser derrubadas, “e que até o ano passado não apresentava sinais de comprometimento”, destaca o texto do abaixo-assinado dos moradores do bairro. “Estamos requerendo o urgente embargo destas obras e a abertura de Inquérito Civil Público”, afirma o morador e professor Philip de Lacy White, que encabeça o movimento contra o chamado espigão da Cidade Baixa. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Smam, que suspendeu a construção, a empresa deverá mudar o projeto a partir da análise técnica de três laudos apresentados por biólogos contatados pela construtora. “Por enquanto estamos em compasso de espera”, diz a Assessoria.

Além das árvores tombadas, os moradores listam outros “efeitos colaterais”, como a perda da luz do sol nas residências do entorno e um constante congestionamento de carros e pessoas, que vão morar e circular pela área. "Ninguém quer um espigão de 19 andares aqui. Isso vai contra os interesses dos moradores. Nosso patrimônio perderá valor", protesta Philip.O abaixo-assinado dos moradores foi protocolado na Promotoria do Meio Ambiente e na Promotoria Especializada da Habitação e Defesa da Ordem Urbanística. Quatro representantes do grupo foram recebidos pelo promotor Fabio Sbardelloto. "Nosso alvo é conseguir embargar a obra até que todos os itens estejam esclarecidos e discutidos”, ao anunciar que “outras assinaturas serão juntadas, até porque o protesto está sendo muito bem recebido pelo público a respeito deste caso”.

Fonte: http://www.cidebaixavive.com.br/

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