domingo, 21 de dezembro de 2008

Entrevistas de Phillip White e Ver. Sofia Cavedon

Charge: Santiago

Oi amigos.

Em entrevista ao jornal do Centro, edição 129, dezembro de 2008, nosso já conhecido Phillip White, destacou os principais ocorridos durante o processo contra o espigão da lima e silva.

Celso Galli Coimbra, advogado especializado em bio-direito, decidiu contribuir com o Movimento Cidade Baixa Vive, ajudou a protocolar a denúncia feita ao Ministério Público, que lembrava o fato de a Nogueira Pecã ser tombada como patrimônio ambiental. Tendo como consequência o embargo da obra.

Em visita posterior ao MP, a promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Dra. Sandra Santos Segura, informou aos representantes do Movimento, que não haviam informações concretas contra a obra.

Houve então, a orientação por parte do Celso, de que fossem enviados requerimentos para a SMOV, SMAM e Secretária de Planejamento. A SMOV, não enviou nenhuma resposta até então, descumprindo a Lei Federal 9.051/95 ("As certidões para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações, requeridas aos órgãos da administração centralizada ao autárquico, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às fundações públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, deverão ser expedidas no prazo improrrogável de quinze dias, contando do registro do pedido no órgão expedidor").

Com a contribuição do arquiteto, Cristian Lulanes, foi projetado um estudo do impacto da sombra do edifício, mas mesmo com essas informações, não obtivemos avanços.

O Mov. seguirá fazendo pressão junto á SMOV, para que os requerimentos sobre o impacto da construção sejam disponibilizados à todos, e já está sendo articulada uma audiência com o Prefeito José Fogaça, para entregar em mãos os estudos de impacto do empreendimento, e mostrar-lhe o abaixo-assinado com mais de mil(1,000) assinaturas da população demonstrando o descontentamento com relação ao projeto.

Trecho da matéria:

" Queremos mostrar de novo como o impacto de uma construção como essa produz efeitos muito negativos para os moradores do bairro. E que tais considerações não podem ser simplesmente ignoradas pelas autoridades. O que queremos é que a voz dos moradores que vivem em seu bairro seja ouvida."
Phillip de Lacy White
Coordenador do Movimento Cidade Baixa VIVE!

Nesta mesma edição do jornal a Ver. Sofia Cavedon, que tem lutado ao lado dos moradores, em entrevista lembra:

"Em primeiro lugar, esse empreendimento destoa muito das características do bairro. Em segundo lugar, atinge uma série de casas listadas que são lindeiras a ele. Se os moradores do lado não podem demolir suas residências para construir edificações altas, como é que vamos achar natural a construção de um prédio de 19 andares ao lado dessas casas? Sem contar que não foi feito nenhum estudo de impacto de vizinhança".

"Hoje o que tem de mais moderno no mundo é a preservação das características culturais de um lugar, até no ponto de vista econômico. O maior atrativo turístico de um país é sua história, seu patrimônio cultural, seus lugares de convivência e manifestação cultural".

Publicado por: Caroline Bastos

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