quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Lima e Silva Fechada




Nesta quinta-feira o jornalista Jorge Correa flagrou por volta das 7h30min, a movimentação das máquinas para o início da construção do Spot Lima e Silva.

A via ficou completamente bloqueada, e nem a EPTC nem a Brigada Militar interviram.

Veja a matéria completa no blog do Jorge Correa

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ato contra o SPOT lima e silva



Nesta sexta-feira(09/10) às 18:00hs, o Movimento Cidade Baixa

VIVE vai realizar o funeral das árvores derrubadas.




Em frente ao SPOT da Lima e Silva

Venha de preto e traga sua vela


Quando: sexta-feira (09/10)


às 18:00hs


Onde: SPOT da Lima e Silva






Participe!

Descaso derruba arvore



Nesta terça-feira (06/10), a construtora Melnick Even fez o corte das árvores situadas no terreno onde pretende construir o SPOT da Lima e Silva. 
Por volta das 07h00min começou a remoção das espécies inclusive a Nogueira Pecã, através de guindastes foi retirada a arvore tombada pelo patrimônio ambiental, espécie centenária que ao menos exigiria a presença de técnicos da SMAM vistoriando a remoção.

O descaso frente a derrubada das arvores do terreno e principalmente a Nogueira, arvore tombada que não pode ser removida muito menos sem a vistoria técnica, revoltou os moradores e frequentadores do bairro Cidade Baixa.


Moradores e ambientalistas acompanharam o transplante da nogueira durante todo o dia 06/10, e foi notável o despreparo dos funcionários na remoção. As raízes foram cortadas muito curtas, foi realizada uma poda totalmente sem critérios. O transplante realizado ao lado do showroom do SPOT Lima e Silva, mostra a arvore completamente sem sustentação subterrânea. Biólogos presentes no local destacavam, "Essa arvore não sobrevive após o transplante".


Mas de nada adiantou apresentar ao MP os relatórios ambientais que diziam que a remoção era predatória, a secretária do meio ambiente, órgão que deveria ser a favor do meio ambiente, deu parecer favorável à remoção. A placa que mostra a autorização da remoção, por lei deveria estar em local de fácil acesso a população, e foi colocada dentro do terreno da construtora, e quando fomos olhar a placa, os seguranças nos retiraram do local alegando que ali é terreno particular, portanto não podemos entrar.


O senhor Melnick diz que está aberto ao diálogo, agora que já derrubou a arvore tombada.
Existe a suspeita de que o empreendimento seja uma grande derrota pra construtora, pois nem 50% dos apartamentos foram vendidos, e mais, é possível que o projeto tenha sido modificado, e que ao invés de 19 andares, agora seriam 15 andares. 
Será que o senhor Melnick não sabe fazer a política da boa vizinhança, e já que decidiriam mudar o projeto não poderiam fazer uma demagogia com os moradores, dizendo:
"Olhem eu quero mudar o projeto, diminuir o tamanho do prédio, isso ta bom pra vocês?". Mas não, nem pra isso ele nos procurou, e agora diz que quer dialogar...
A quem se está enganando???



No início de nossos manifestos contra essa obra, o senhor Melnick propôs a arborização da Rua Lima e Silva e Alberto Torres, fazendo um túnel verde nas ruas. Agora digam, frequentadores e moradores do bairro, nessas calçadas estreitas, onde mal podemos transitar, como seriam plantadas essas arvores? Da mesma forma como foi transplantada a Nogueira Pecã, quase sem raízes???



É lamentável ver o meio ambiente pagando preços altos, a favor do desenvolvimento meramente capitalista, sem visualizar o bem da população.

O Movimento Cidade Baixa VIVE, continuará sua luta contra essa construção e contra o que possa afetar de forma negativa nosso bairro.